domingo, 27 de julho de 2008

O DIA DIA DOS FRANCESES RECHEADO DE GRANDES DELÍCIAS!

Com tantos pratos prestigiados é sempre bom ter como acompanhamento vinhos encorpados, champanhes renomadas, conhaques e armagnacs millesimés.

“ Entre pães e queijos de texturas e aromas insuperáveis, o dia-a-dia dos franceses é recheado de grandes delícias. Um hábito mais que essencial.”

A gastronomia está enraizada na cultura francesa. Dela, faz parte a paixão pelo pão, presente em cada refeição, sempre ao lado de um prato saboroso e de um bom vinho.
É tamanha a especialidade dos franceses no assunto que, em 1993, o Estado elaborou o Decreto do Pão, criando o rótulo de “Pain de Tradition Française”.

Para recebê-lo, o pão não pode conter aditivo e deve ter a primeira fermentação longa. A baguette de miolo branco, casca dourada, 250 gramas e 70 centímetros de comprimento é a pedida mais tradicional entre os franceses. Tornou-se popular em Paris, na década de 20, graças a um novo método de fermentação em que se inseria levedura diretamente na massa do pão.

Inicialmente apelidada de “pão fantasia” pelos padeiros, era produzida em diferentes dimensões: baguette, bâtard ou cordão.
Para os apreciadores desta especialidade, é imperdível uma visita à boulangerie parisiense Kayser, de Eric Kayser, famosa por sua baguette com um leve sabor de mel. A casa, que alia tradição e inovação ao criar pães e doces, já recebeu importantes prêmios do circuito da gastronomia mundial e possui seis unidades em Paris, além de outras tantas espalhadas pelo mundo.


Única e com 70 anos de tradição na capital francesa, a padaria Poilâne é procurada pelo pão que leva o nome de seu criador, o já falecido Lionel Poilâne. Batizado de “Pain Poilâne” ele é pesado, redondo e de casca grossa. É tão procurado, que as filas após às 16 horas e durante os fins de semana é uma constante.

Também muito apreciado na França, o croissant – folhado, amanteigado e em formato de meia lua – chegou ao país no começo do século XVI e rapidamente se tornou popular, ganhando algumas variações. Além da versão clássica, o pão pode ser recheado com vegetais e diferentes tipos de queijo.

Na Le Moulin de la Vierge é possível degustar um delicioso croissant enquanto se aprecia a arquitetura do espaço, localizado em um antigo edifício que é considerado um dos mais belos monumentos históricos parisienses.

Há 170 km ao sul de Paris, Auxerre, renomada por sua catedral gótica, é um excelente ponto de partida para explorar os vinhedos de Chablis, que produzem um vinho branco e seco de rara sutileza. A poucas milhas de distância, a cor do vinho se torna vermelha, em Irancy e Coulanges-la-Vineuse, onde uma parada no museu da velha prensa de vinho e das uvas se impõe.

Mais ao sul, no alto de uma colina, a abadia romana de Vézelay, cujas primeiras pedras remontam ao século IX, é de uma beleza de tirar o fôlego. De sua colina vislumbra-se Dijon. Antes de chegar à capital dos Duques de Borgonha, faça um desvio para ver a abadia de Fontenay, do século XII, que retomou todo seu esplendor.

Dijon é uma jóia herdada da Idade Média. O palácio ducal, o museu das Belas Artes que guarda os sepulcros dos Duques, as igrejas góticas e as ruas medievais formam um maravilhoso conjunto. No porto, barcos de passeio esperam os amantes do turismo fluvial que desejam explorar a região pelas águas.

Um comentário:

Augusta disse...

MUITO BOM

SILVIO